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18 de fevereiro de 2011

vida de sapo


Esta classe de animais vertebrados, composta por sapos, rãs, salamandras aquáticas e as cecílias, foi a primeira a aparecer no planeta terra por volta de 300 milhões de anos. Hoje, habitando algumas ilhas da Indonésia, ainda existem espécimes raros e antigos que viveram na Idade do Carvão, período em que estes animais foram o grupo dominante.

Características principais dos animais anfíbios

Os anfibios têm a capacidade de viver tanto dentro quanto fora da agua, porém, sua pele precisa estar constantemente úmida, pois funciona como um meio de respiração para este animal. Apesar de quase todos desta classe possuírem pulmões, eles são de estrutura extremamente simples. Tanto a rãs e quanto os sapos possuem ouvidos e um coração de complexidade superior se comparado aos seus ancestrais.

A forma de vida anfíbia, considerada bastante adaptável, vem evoluindo durante milhares de anos por sua capacidade de habitar a maior parte dos continentes do mundo, exceto a antartida, que possui condições climáticas extremamente rigorosas para quase todo o tipo de vida.

No Brasil podemos encontrar estes seres em várias regiões, inclusive na região da Mata Atlântica, que com uma biodiversdade ainda maior do que a da Floresta Amazônica, possui sua fauna formada principalmente por anfíbios (grande variedade de anuros), além, é claro, de outras vidas como os mamíferos canídeos e aves das mais diversas. É uma das áreas mais sujeitas à precipitação no Brasil, com chuvas orográficas que caem em função das elevações do planalto e das serras, o que torna este um habitat perfeito para a categoria estudada.

No mundo todo há cerca de 4800 espécies de sapos. A maioria deles vive dentro ou próximo a uma fonte de água, muito embora existam aqueles que vivam em ambientes úmidos, mas que não são considerados ambientes aquáticos. A necessidade por água é mais premente para os ovos e os girinos do adulto, que vivem somente em ambiente líquido respirando através de guelras, assim como os peixes. Contudo, algumas espécies utilizam poças temporárias com água coletada nos ramos de plantas. Durante seu desenvolvimento ocorrem alterações genéticas que fazem com que as guelras dêem lugar ao pulmão.

Cerca de 4000 espécies fazem parte do grupo moderno destes vertebrados, sendo suas três principais categorias: os Caudata, chamados também de anfíbios com caudas, aqui estão as salamandras e sirenídios; Anura, são aqueles que não possuem cauda, como as rãs e os sapos; e ainda os Gmnofiona ou Apoda, são aqueles que possuem o formato de verme.

Curiosidades:

A palavra anfíbio, como adjetivo, significa qualquer coisa ou ser capaz de viver ou movimentar-se tanto em terra firme como na água. Exemplo: um veículo anfíbio.

Observada como substantivo, esta mesma palavra refere-se a qualquer espécie de animal vertebrado da Classe Anfíbia.

O termo anfíbio vem do grego e tem como significado "duas vidas". Um exemplo é o sapo, que nasce como girino, sobrevivendo somente dentro da água, mas que, depois de adulto, perde a cauda e se transforma em um Anuro, ordem dos sapos, rãs e pererecas. Este termo é bastante antigo e faz referência principal aos sapos, rãs e pererecas (por isso o nome).

6 de abril de 2010


Sapo-de-floresta
Bufo crucifer
Tamanho: 7 cm
Vive no meio da floresta, na serrapilheira (folhas secas, caídas das árvores). As fêmeas podem medir até 9 cm, enquanto o sapo Bufo ictericus, a espécie mais conhecida porque vive em áreas urbanas, mede em torno de 15 cm, mas pode chegar até 22,5 cm (veja foto abaixo).

SAPO c/ 22,5 cm Bufo ictericus
Sapo gigante, encontrado por Paulo Beta, 15 anos, em Massaranduba, SC. O sapo apareceu no quintal da casa dele há dois anos e vive lá, livremente, até hoje. O Paulinho, como é conhecido, cuida do sapo como um animal de estimação. Nós soubemos do caso em julho de 2001. Este exemplar é o maior da espécie já encontrado até hoje e, comparando com outras espécies de sapos da fauna brasileira, está entre os maiores já encontrados.



SAPINHO-DA-FOLHAGEM
Dendrophryniscus berthalutzae
Tamanho: 21 mm

A desova dessa espécie ocorre na água acumulada nas bromélias. Durante à noite, costuma ficar sobre as folhas da vegetação baixa, no meio da floresta. Vive nas encostas da Serra do Mar, em Joinville, SC.


SAPINHO-DA-RESTINGA
Dendrophryniscus leucomystax
Tamanho: 16 mm

Pela primeira vez esta espécie é encontrada em Santa Catarina. Até então só era conhecida para o Estado do Rio de Janeiro (Nova Iguaçu) e São Paulo (Registro). Vive nas áreas de restinga. A destruição das áreas de restinga é uma séria ameaça para esta espécie

O nome sapo é uma designação genérica de anfíbios da ordem Anura, e em especial da família Bufonidae. No entanto, não sendo uma designação científica, aplica-se também a outras famílias. Por exemplo, o sapo-parteiro pertence à família Discoglossidae, à qual pertencem também as rãs-pintadas.

Existem cerca de 4.800 espécies de sapos. A maioria deles vive próximo a uma fonte de água, muito embora existam sapos que vivam em ambientes úmidos que não são considerados ambientes aquáticos, como a serrapilheira de florestas tropicais úmidas. A necessidade de água é mais premente para os ovos e os girinos do sapo, e algumas espécies utilizam poças temporárias e água acumulada nos ramos de plantas, como as bromélias como sítio de criação.

O sapo se distingue da pelas membranas interdigitais pouco desenvolvidas e pela pele mais seca e rugosa. Geralmente, vive em ambiente mais seco.

Os anfíbios dependem da água para a postura de ovos, pois estes não têm casca, e para manter a pele úmida, necessário para a realização da respiração cutânea na qual a troca de gases é feita pela pele. A respiração cutânea é necessária pois a respiração pulmonar não é completamente eficiente.

Depois de alguns dias de postos, dos ovos saem girinos os quais respiram por brânquias, têm uma cauda e não têm pernas. Com o tempo o girino vai perdendo a cauda, desenvolvendo pernas posteriores e anteriores e trocando a respiração branquial pelas respirações pulmonar e cutânea até deixar a água ao término das transformações.

Os sapos capturam suas presa lançando para fora da boca a língua muscosa, longa e pegajosa, que é presa ao assoalho da boca pela extremidade anterior.

Reprodução

Quando chega sua época de reprodução, na primavera, os sapos coaxam para atrair suas fêmeas. Quando se encontram, o macho abraça a fêmea, posicionado sobre esta. Durante o abraço, macho e fêmea eliminam suas gametas no mesmo instante.

Formam-se então ovos, envolvidos por muco, para que assim se prendam com facilidade em pedras e em plantas aquáticas.

Após algum tempo, os girinos saem dos ovos, já sabendo nadar e o fazendo ativamente.